quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Erros crassos que o concurseiro não pode cometer


Dedicarei este artigo a orientar nossos concurseiros para que não cometam erros que podem custar muito caro. Erros que muitas vezes resultam até mesmo na reprovação de quem deixa de atentar para detalhes que, embora pareçam não ter importância, são fundamentais.

1. Observar apenas o número de vagas ou a remuneração. Para começar, é muito comum o candidato deixar de observar critérios importantes, como vocação, afinidade, formação escolar e experiência, no momento de optar por uma ou outra carreira pública. Frequentemente, a escolha leva em conta apenas o número de vagas oferecidas no edital ou o valor inicial da remuneração do cargo.

2. Escolher o concurso pela estimativa de baixa concorrência. O candidato que leva em conta apenas a estimativa de baixa concorrência para fazer sua escolha comete um erro primário. “O grande número de vagas facilitará minha aprovação”, pensa ele. Ledo engano. Em regra, a oferta de muitas vagas acaba por atrair mais candidatos, o que reduz matematicamente as chances de sucesso.

3. Não avaliar se está apto para a carreira. Quanto à remuneração inicial, sem dúvida ela pesa muito na hora da decisão por um ou outro concurso. Mas o candidato também precisa avaliar se tem aptidão para a carreira em vista. .

4. Não ler o edital adequadamente. Há outro erro que costuma derrubar os candidatos mais descuidados: não traduzir o edital. Concurseiro que se preze lê todo o conteúdo da norma que rege o certame. Assim, ele se certifica de que preenche os requisitos para a posse no cargo, ao mesmo tempo que toma ciência de todo o programa que será cobrado nas provas. 

5. Desconhecer o perfil da banca examinadora. Muitos concurseiros teimosos insistem em ignorar outra dica preciosa: conhecer bem a banca é a chave para a aprovação. O candidato deve estudar exaustivamente as provas que ela elaborou para certames anteriores, a fim de identificar pontos recorrentes em cada matéria.

6. Não destinar aos estudos – uma vez por semana – o tempo exato que terá para resolver as questões da prova. Lá vai mais um conselho que não me canso de dar: pelo menos uma vez por semana, destine aos estudos o exato tempo que você terá para resolver as questões da prova. Se a prova tiver previsão de durar quatro horas, estude durante quatro horas seguidas. Com esse tipo de treinamento, você desenvolve agilidade de raciocínio para resolver as questões no tempo estabelecido pela banca.

7. Deixar de estudar na semana que antecede a prova ou privilegiar apenas algumas disciplinas. Abster-se de fazer resumos para revisão na semana que antecede a prova é outra falha que pode comprometer meses – e até anos – de estudo. Ainda pior do que isso é a decisão, equivocada mas muitíssimo comum, de privilegiar algumas disciplinas em detrimento de outras na reta final da preparação. É preciso manter o ritmo até o momento da prova. O candidato deve revisar todas as matérias, sem exceção.

8. Não esgotar o conteúdo programático contido no edital. Muitos dos inscritos nos concursos desistem de esgotar o programa contido no edital, outro deslize que costuma ser determinante para o mau desempenho nas provas. O candidato nunca deve achar que este ou aquele item é menos importante e não cairá na prova. 

9. Não resolver provas de concursos anteriores. Já mencionei a necessidade de conhecer trabalhos anteriores da banca examinadora. Tão importante quanto isso é responder questões de certames anteriores, a título de treinamento. 

10. Frequentar apenas cursos de exercícios sem ter estudado a teoria previamente. Outro erro dos mais comuns é frequentar apenas cursos de exercícios, sem ter, antes, estudado a teoria. 

11. Começar a estudar apenas quando o edital é publicado;

12. Inscrever-se em concurso de nível médio apesar de já ter formação superior;

13. Usar, para os estudos, textos de leis extraídos de sites não oficiais;

14. Iniciar a preparação para o teste de aptidão física apenas depois de divulgado o resultado da prova objetiva;

15. Restringir-se a assistir às aulas do curso, sem reservar tempo para o estudo individual;

Diante disso, só me resta lhe desejar: Boas provas e um feliz cargo novo!

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