quinta-feira, 22 de novembro de 2012

"Acordão" de Ângelo continua repercutindo


Sempre fui meio a favor de que a câmara formasse oposição ao poder executivo, acho que abre menos brechas para eventuais questionamentos de gestão de recursos.

Muito têm se falado a respeito do acordo feito entre Ângelo e os vereadores da futura oposição, alguns recriminaram, outros consideraram ousada e de certa forma inteligente. Acredito que na política esse tipo de acordo é mais comum do que se imagina. Vejamos a chapa de Flaviano Monteiro, com o fim da candidatura de José Pinheiro, ele fez um acordo com uma parte da base do ex-prefeito, não é a tôa que Mara (candidata a vice), Simão Nogueira e Evangelista Menezes puderam indicar secretarias na gestão de Flaviano, houve ainda um outro acordo envolvendo o vereador Chico de Marinete que assumirá a pasta de Agricultura, para que Charton Rêgo, sobrinho de Getúlio Rêgo ingresse na Câmara. Como vimos é perfeitamente natural algumas "conciliações".

Agora, não podemos negar que a maneira com que Ângelo articulou a sua candidatura à presidência pegou a todos de surpresa, talvez tenha sido o modo com que ele agiu que causou tanto alvoroço. Flaviano fez acordos coesos e cumpriu com o que estava previsto em campanha, nomeando quem o ajudou, já o vereador teve que acompanhar, adversários do grupo ao qual juntou-se em campanha para articular sua candidatura.

De fato, foi bastante ousado e arrojado, resta saber se o seu eleitorado concorda com a sua manobra.

O Conceituando

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