Dois dias após ter se reunido com comandante do II Batalhão de Polícia Militar de Mossoró (BPM), tenente-coronel Alvibá Gomes, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Alexandrino Lima, acompanhado de diretores da instituição, se reuniram hoje com o Major Correia Lima, do 12° Batalhão da PM.
De novo, em pauta, solução para aumentar a segurança no Centro da Cidade. No encontro, o major destacou o mesmo problema do II Batalhão: a falta de efetivo.
“Tenho 273 policiais para cuidar, de sete cidades. O necessário seriam mais 400 no meu batalhão para funcionar no mínimo. Estamos bem de munição, equipamentos, viaturas, mas está faltando gente”, relatou.
Apesar do problema, Correia Lima firmou o compromisso de fazer o possível para melhorar o quadro atual.
Na reunião da última terça-feira (7), Alvibá Gomes mostrou realidade idêntica: “Temos apenas 350 policiais para Mossoró e região. Para atender a demanda de policiamento e segurança da cidade, que hoje conta com 280 mil habitantes (residenciais) e 50 mil flutuantes, são necessários mais 300 PMs neste batalhão”
O próximo passo da CDL será conversar com a Governadora do Estado, Rosalba Ciarlini. “Vamos tentar agendar uma reunião com a Governadora e vamos procurar uma solução para a falta de segurança”, disse.
Nota do Blog – Os donos da cidades são os bandidos, por ausência do Estado.
Os próprios comandantes do policiamento atestam isso. Não é a “oposição” que proclama essa realidade. Há um déficit de 700 homens. Isso mesmo. São 700 homens a menos no policiamento, conforme os comandantes Alvibá Gomes e Correia Lima.
O que é feito é resultado de esforço sobre-humano, longe das necessidades da população.
Sem policiamento nas ruas, tudo continuará no mesmo com tendência de piorar.
Para “mostrar serviço”, o governo estadual criou o 12º Batalhão de Polícia Militar, promovendo uma farsa contra a sociedade, pois na prática apenas dividiu o 2º BPM (já existente).
Pior foi a propaganda lançada na época, atestando que o 12º BPM teria mais de 600 homens, uma mentira criminosa e deslavada paga com o dinheiro do contribuinte
Carlos Santos
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