Um dos temas mais discutidos da atualidade no Brasil, é a vulgarização das "bolsas populares". Esses programas de transferência de renda, tiveram início ainda nos anos 90 em prefeituras do interior de São Paulo, com a criação do Bolsa-escola em Campinas, posteriormente implementada por FHC a nível nacional. Logo depois, vieram Auxílio-gás e Cartão-alimentação.
Com a chegada de Lula a presidência, o mesmo fez uma reformulação, juntando os anteriores e transformando no Bolsa-família, esse programa foi exaltado pela ONU como uma dos melhores programas contra a pobreza do mundo.
Bom até aí tudo bem, temos um programa copiado pelo mundo, entretanto o populismo da criação desses projetos, proporcionou a banalização da origem de vários outros programas de necessidade duvidável. Mais recentemente pudemos presenciar a criação pelo governo de São Paulo do Bolsa-crack, e hoje o congresso votará pela formação do Bolsa-estupro.
Ora vamos, são tantas "bolsas" criadas que daqui a algum tempo não poderemos nos espantar com criações ainda mais bizarras, como: "bolsa-gay", "bolsa-cristão", "bolsa-jogador-de-dominó", "bolsa-bar", "bolsa-facebook" e por aí vai. Obviamente, estou brincando, não obstante, a formação de programas como esses são extremamente populistas e provavelmente não paramos por aqui.
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