TRAGO NO SUOR DA PELE,
NESSE MEU CHEIRO DE
SERTÃO.
O GOSTO PELO TRABALHO,
O CALO VIVO NA MÃO.
CANTO O CANTO DA MINHA
GENTE,
NAS CORDAS DE UM
VIOLÃO.
SOU PARTE DESSA GENTE,
QUE CONSTRÓI ESSA
NAÇÃO.
CUIDANDO E ALIMENTANDO
A TERRA,
DE GERAÇÃO EM
GERAÇÃO.
ORANDO E ESPERANDO,
O BROTAR DE CADA GRÃO.
TRABALHO DE SOL A SOL,
SOU A PRÓPRIA
PLANTAÇÃO.
SOU ESTRELA NESSA
BANDEIRA,
O ALIMENTO NO CAMINHÃO.
FOLHO DE UM GRANDE
PAÍS,
GIGANTE NA TELEVISÃO.
EU NÃO TENHO
PROPAGANDA,
PASSAPORTE NEM AVIÃO.
SOU O VERDE DAS
HORTALIÇAS,
FAUNA E FLORA EM
EXTINÇÃO.
EU CUIDO E VIVO DA
TERRA,
PLANTANDO ARROZ E
FEIJÃO.
MEU NOME É
INSIGNIFICANTE,
ATÉ CHEGAR A ELEIÇÃO.
QUANDO BATEM A MINHA
PORTA,
COM PROPOSTAS DE
INCLUSÃO.
MÁRCIA ALVES DE NAZARÉ
HOMENAGEM AO DIA DO SERTANEJO
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