A secretária de
Estado da Educação, professora Betânia Ramalho, concedeu entrevista
coletiva à imprensa nesta segunda-feira (12). Anunciou que irá acionar a
Justiça, por meio da Procuradoria Geral do Estado, para pedir a
“ilegalidade da greve dos professores”.
Também foi anunciado o corte do ponto de todos os professores que aderirem à paralisação a partir desta terça-feira (13).Para
Betania Ramalho, os motivos alegados pelo sindicato não justificam uma
paralisação. “O Sinte está promovendo uma greve política e o que está
por trás disso é a decisão da secretaria de suspender as cessões de 46
servidores da Educação para a entidade. Embora o sindicato acuse o
Estado de perseguição, o fato é que precisávamos cumprir a recomendação
do Ministério Público, sob o risco de sofrermos sanções por improbidade
administrativa.”
Sindicato tem receita alta
Durante a coletiva, a secretária voltou a
reconhecer a importância do sindicato para as conquistas da classe
trabalhadora e que nenhuma democracia se consolida sem uma força como
essa. “A entidade é forte, tem uma arrecadação indiscutível, de R$ 4,5
milhões por ano, somente com a consignação dos servidores da Educação do
Estado e, por isso, tem condições de se organizar sem as cessões.”
Ela pediu compreensão do professorado, para retorno às aulas sem maiores conflitos.
“Peço aos professores que permaneçam nas
salas de aula, cumprindo seus horários, pois esse não é um momento para
greve. Quem acompanha as nossas ações sabe que estamos trabalhando com
planejamento e colocando em prática uma verdadeira política estruturante
para a Educação do Estado. Estamos buscando corrigir a rota da má
gestão deixada pelos governos anteriores e seus 9 secretários em oito
anos. Se não fizemos mais, é porque não foi possível. O aluno não pode
ser penalizado com mais uma greve política”, concluiu Betania Ramalho.
Com informações da Secretaria de Comunicação do Governo do Estado.
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