quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Fenômeno da estupidez e o desperdício das águas

Quando Rio Grande do Norte investirá em programa hídrico que interligue seus reservatórios, com melhor aproveitamento de águas, em vez de tanto desperdício?
Quando os agentes públicos deixarão de tanta falácia, freando o eterno ciclo do assistencialismo?
Os egípcios há mais de 5 mil anos tratavam a água como um bem precioso e trabalhavam essa ideia.
Os sumérios realizaram a construção de um complexo sistema de controle da água dos rio, canais de irrigação, barragens e incontáveis diques para o pleno aproveitamento das águas.
Os romanos construíram aquedutos que transportavam água para a metrópole de longas distâncias e com uso da força da gravidade.
Os incas, no alto dos Andes, tinham avançado sistema de irrigação e distribuição do produto por todo o seu império.
Em estados modernos como Israel e Estados Unidos, regiões inóspitas foram transformadas em oásis.
No Rio Grande do Norte, água é armazenada para evaporação e despejo no mar, com baixo aproveitamento agrícola e consumo humano aquém das necessidades.
Interligar reservatórios, mapear áreas carentes, remanejar águas, promover campanhas contra desperdício etc. deveriam ser providências elementares. A começar da educação escolar.
Quanta estupidez.
E ainda dizem que precisamos conviver com o “fenômeno da seca”.
Repito o que tenho escrito há séculos: seca não é fenômeno no semi-árido. Fenômeno é inverno caudaloso.
Mas o maior fenômeno é nosso imobilismo diante de séculos de exploração da fome e sede de milhões de pessoas.
Há Rio Grande Sem Sorte!

Texto do fantástico jornalista Carlos Santos
Aproveitando a deixa, gostaria de indicar o seu blog para leitura diária
www.blogcarlossantos.com.br

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