Os deputados da Assembleia Legislativa (AL) estão resistentes em acatar o pedido do Governo de apreciar, em regime de urgência, o empréstimo de R$ 615,2 milhões junto ao Banco do Brasil e BNDES para cobrir dívidas anteriores e investir em ações diversas. Esse e outros dois pedidos - o que faz remanejamento de recursos no orçamento para completar a folha de pagamento e o que reestrutura a carreira de auditor fiscal - figuram na pauta de votação da convocação extraordinária solicitada pelo Executivo à AL.
Deputados estaduais voltam ao plenário da Assembleia Legislativa para a convocação extraordinária
Hoje, os parlamentares vão se reunir para deliberar a convocação e caso o colegiado de líderes concorde, a apreciação das matérias ocorrerá na próxima semana, provavelmente na quarta-feira (26 de dezembro). Publicamente, o impasse consiste somente no projeto do empréstimo junto ao BB, mas nos bastidores há uma discórdia geral quando o assunto é a proposta que retira recursos das emendas parlamentares para pagar pessoal.
O projeto de lei que autoriza o empréstimo de R$ 615,2 milhões não foi apreciado ainda porque os deputados se ressentiram de um maior detalhamento por parte do Governo. Os cinco líderes de bancada alegaram que a administração do DEM não especificou informações importantes, como a destinação pormenorizada dos recursos, prazo de carência e de pagamento, entre outras coisas. Por isso, vetaram a aprovação na sessão anterior.
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