sexta-feira, 19 de julho de 2013

Henrique assume R$ 100 mil da mala mas não diz para onde iria o dinheiro

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, revelou que o dinheiro contido na mala roubada do carro do secretário parlamentar Wellington Ferreira da Costa, de 53 anos, que trabalha no gabinete dele, em Brasília, era oriundo de um empréstimo feito pelo deputado ao Banco do Brasil. Ele não disse para onde seria levado o dinheiro, afirmando que indagações a respeito seria “invasão de privacidade”.
“Fiz um empréstimo no Banco do Brasil. E eram R$ 100 mil reais. Dinheiro meu que era conduzido. E o que é estranho é como se sabia que naquele carro, naquela hora, tinha esse dinheiro. Então, quero apuração rigorosa dos fatos”, afirmou o parlamentar potiguar. As declarações de Henrique foram publicadas no portal UOL, que reproduziu uma entrevista concedida por ele ao jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo.
No último dia 13 de junho, dois homens armados com revólveres interceptaram o carro do assessor de Henrique quando ele e sua família passeavam em Brasília. Os assaltantes em um Fiat Strada de cor branca jogaram o carro na frente do Ômega de Wellington. Os criminosos desceram sem encobrir o rosto e se identificaram como policiais civis. Inclusive apresentaram distintivos. Em seguida, revistaram o Ômega e encontraram a maleta com o dinheiro. Levaram ainda um telefone celular, um tablet, documentos pessoais e cartões de crédito de Wellington.
Em depoimento na Delegacia de Repressão de Roubos e Furtos da Polícia Civil do Distrito Federal, Wellington informou que não comentaria o caso, nem mesmo a origem do dinheiro e para onde o montante seria levado. O delegado Fernando César Costa, que conduz a investigação, disse que a origem do dinheiro seria investigada e não descartou sequer tomar um depoimento de Henrique.
Henrique disse – ainda em sua entrevista – que o ocorrido é “explicável”, já que o assessor dele prestou queixa à polícia, o que demonstra que não a nada a esconder. Ele declarou ser difícil reaver o dinheiro, mas que quer apurar as responsabilidades. “Ele (Wellington) prestou queixa. Se fosse algo que não fosse explicável, era só não prestar queixa. Mas ele prestou queixa. Foi à delegacia, abriu-se um inquérito policial e eu quero a conclusão desse inquérito para apurar responsabilidades”.

Henrique disse que poderia realizar o pagamento que estava fazendo através de uma transferência bancária, mas que era um direito dele fazer do jeito que quisesse. Ele também justificou porque não divulgou, esclarecendo ser um assunto privado. “Se vou precisar explicar o que eu vou fazer com o dinheiro que é meu, eu acho que é um pouco de invasão de privacidade. Mas quero que o inquérito policial se encerre. Quero descobrir como é que isso aconteceu. As causas que levaram, portanto, a essa ocorrência”.
Henrique disse, por fim, não ter razões para desconfiar do seu assessor, já que eles trabalham juntos a mais de duas décadas. “É assessor meu há mais de 20 anos. Portanto, não há nenhuma desconfiança com uma atitude dele. Mas, como não é um fato normal, foi aberto o inquérito… Estou aguardando a apuração da polícia”, afirmou.
Portal JH
Conceituando
Henrique tem razão, afinal é perfeitamente normal fazer um pagamento de R$ 100 mil em dinheiro, transferências bancárias estão ultrapassadas, o negocio agora é andar com o dinheiro vivo.
Henrique agora precisa sair de mais outra sinuca de bico, o jantar realizado para companheiros do PMDB foi bancado pela Câmara, o valor é de R$ 28 mil, o "novo Severino Cavalcanti" tem que tomar cuidado se não quiser ter o mesmo fim do outro presidente que colecionou escândalos.

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