sábado, 25 de maio de 2013

Dinheiro desviado de obras de Maluf volta à prefeitura

A Justiça da Ilha de Jersey determinou nesta semana o repasse à Prefeitura de São Paulo de 1 milhão de libras esterlinas, equivalente a cerca de R$ 3,3 milhões, que estavam depositadas em contas movimentadas por familiares do ex-prefeito e deputado Paulo Maluf (PP-SP).

Os recursos são associados a desvios que teriam ocorrido durante a execução de obras na cidade na época em que Maluf era o prefeito e foram remetidos ao exterior há 15 anos, de acordo com a prefeitura, o Ministério Público Estadual e os juízes de Jersey.

O dinheiro foi repassado ao município em cumprimento à sentença da Corte de Jersey que condenou em novembro as empresas da família Maluf. É a primeira vez que dinheiro dos Maluf depositado no exterior volta ao Brasil em virtude de uma condenação judicial por corrupção.

Maluf sempre negou ter dinheiro no exterior, mas o processo de Jersey reuniu farta documentação mostrando que ele e seu filho Flávio controlam duas empresas sediadas em paraísos fiscais, a Durant e a Kildare, e movimentaram suas contas bancárias.

Maluf nega existência de desvios e que seja réu

A assessoria do ex-prefeito e deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) afirmou que o dinheiro repassado à Prefeitura de São Paulo por causa da sentença da Corte da Ilha de Jersey "não é do deputado" e que ele não é réu no caso julgado pela Justiça do paraíso britânico.

Segundo a assessoria, Maluf não cometeu quaisquer desvios quando foi prefeito.

"Esse dinheiro [remetido para a Prefeitura de São Paulo] não é do deputado", disse Adilson Laranjeira, assessor do congressista.

Em relação às acusações de que Maluf desviou dinheiro em sua gestão (1993-1996), a assessoria afirmou que todas elas "são mentirosas".

De acordo com a assessoria, o deputado não tem e nunca teve dinheiro depositado em contas no exterior.

Conceituando
Investigação em um país sério é assim, bloquearam o dinheiro desviado e mandaram de volta a prefeitura, se fosse investigação brasileira teriam "condenado" talvez tivesse que renunciar esse mandato e continuaria com o dinheiro desviado, sem contar que Maluf continua sendo procurado pela Interpol.
Com relação as declarações da assessoria do Maluf, parece que cada vez mais estamos extrapolando o limite do ridículo. Acusações mentirosas? Talvez o senhor Maluf queira tirar férias nos Estados Unidos ou Europa, ah que pena, é colocar os pés nesses lugares e ser preso, entretanto no Brasil, além de ser um homem livre é parlamentar eleito com o voto do povo.

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