quinta-feira, 30 de maio de 2013

A saúde pública do Brasil tem jeito, sim

Se o Brasil conseguisse botar pelo menos um médico em cada um de seus mais de 5.500 municípios não resolveria caos na saúde, mas atenuaria.
Não falta apenas médico. Falta estrutura mínima.

A “Ambulancioterapia” continua sendo peça eleitoreira, abarrotando hospitais de referência em todas as partes do Brasil. Isso ocorre em relação ao Walfredo Gurgel em Natal e o Tarcísio Maia em Mossoró.

Pagar R$ 10 ou R$ 15 mil por mês um médico para atuar em Bodó ou Venha Ver, é salutar. Mas ele  precisa do mínimo de segurança à sua atividade, para não se transformar na panaceia ou ser satanizado por toda a população, em eventual erro ou incapacidade de assistência.

O Sistema Único de Saúde (SUS) e programas como Saúde da Família (PSF) são praticamente perfeitos no papel e podem realmente ser a redenção da saúde pública brasileira.

Entretanto é imprescindível que seus sabotadores (incluindo muitos homens de branco) sejam localizados e punidos pelo desleixo, má-fé e despreparo.
O Brasil tem jeito, sua saúde pública, também.

Precisamos mais de vontade política e coragem do que tão-somente mais recursos financeiros.
 
Carlos Santos

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