segunda-feira, 6 de maio de 2013

China condena político à prisão perpétua por corrupção

A China condenou um ex-vice-governador provincial à prisão perpétua por aceitar quase US$ 2 milhões em subornos, a autoridade mais graduada a ser punida desde que a nova liderança do país fez da luta contra a corrupção a sua prioridade.
Huang Sheng, ex-vice-governador da província oriental de Shandong, aceitou mais de 12 milhões de iuans (1,95 milhão de dólares) de organizações e indivíduos, entre 1998 e 2011, informou a agência de notícias oficial Xinhua.
Além da pena de prisão, os bens de Huang foram confiscados, segundo a Xinhua.
O presidente Xi Jinping, que assumiu o cargo em março, em uma transição de liderança de uma vez por década, tem desempenhado uma ofensiva contra a corrupção, alertando que o problema é tão grave que pode ameaçar a sobrevivência do partido.
Até agora, poucas autoridades de alto escalão foram capturadas durante a repressão.
Da Reuters

Conceituando
Se a moda pega no Brasil, o que teria de gente correndo e com medo é algo impressionante, não obstante, a nossa realidade é bem diferente. Enquanto a China condena políticos à prisão perpétua e ainda confisca seus bens, no Brasil político corrupto (incluindo os condenados) são novamente eleitos e ocupam cargos de respeito, como exemplos temos José Genoíno e João Paulo Cunha, condenados no mensalão e fazendo parte da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, temos também Fernando Collor de Mello atual presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Paulo Maluf (procurado pela Interpol) atual Deputado Federal pelo estado de São Paulo e por aí vai. 
A triste realidade é que o Brasil insiste em eleger esses políticos, sejam eles condenados ou investigados, a impressão que temos é que a população ignora tudo que fazem (e o que deixam de fazer) e acabam brindando suas atitudes no ápice da festa democrática, novamente os dando o poder.

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