O ex-presidente do Senado, José Sarney
(PMDB-AP), 82 anos, vai tirar um período de 120 dias de licença não
remunerada a partir de março. Segundo a assessoria de imprensa do
senador, a licença será utilizada por Sarney "para cuidar de interesses
particulares".
Durante esse período,
Sarney afirmou que deverá tratar da sua produção literária. Nesse tipo
vacância, a regra do Senado estabelece que o suplente assumirá a vaga.
No caso de Sarney, o primeiro-suplente é Salomão Alcolumbre, também do
PMDB.
Bem que o Sarney, poderia praticar mais esse seu lado literário, um renomado membro da Acadamia Brasileira de Letras, e deixar a política para o delírio da nação. Se for por falta de adeus, bye bye.
Para não deixar dúvidas, os deixo com a obra do grande Tom Jobim:
Se é por falta de adeus
Vá se embora desde já
Se é por falta de adeus
Não precisa mais ficar
Seus olhos vivem dizendo
O que você teima em querer esconder
A tarde parece que chora
Com pena de ver
Este sonho morrer
Não precisa iludir
Nem fingir e nem chorar
Não precisa dizer
O que eu não quero escutar
Deixe meus olhos vazios
Vazios de sonhos
E dos olhos seus
Não é preciso ficar
Nem querer enganar
Só por falta de adeus
Vá se embora desde já
Se é por falta de adeus
Não precisa mais ficar
Seus olhos vivem dizendo
O que você teima em querer esconder
A tarde parece que chora
Com pena de ver
Este sonho morrer
Não precisa iludir
Nem fingir e nem chorar
Não precisa dizer
O que eu não quero escutar
Deixe meus olhos vazios
Vazios de sonhos
E dos olhos seus
Não é preciso ficar
Nem querer enganar
Só por falta de adeus
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